segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Algum tempo eu venho pensando na questão da arte de se formar e ser um casal.
As coisas que eu necessito vem se tornanto extremamente diferentes das coisas que eu saio falando por ai.
Sempre achei que pra ser e formar um casal e ter alguém incluido na sua vida você teria que ser livres de problemas, completamente feliz com o mundo e consigo mesmo.
De uns tempos pra cá eu venho notando a coisa mais óbvia e absurda do mundo, que sempre esteve ao meu alcance mental, ninguém, NINGUÉM é livre de problemas, e sempre tem alguma coisa em si que incomoda, por mais secreta que seja.
Se pra amar alguém e ter um amor recíproco fosse necessário esses dois fatores todas as pessoas viveriam isoladas e sozinhas em seus respectivos mundos, tentando se livrar dos próprios problemas e tentando ser feliz sozinhas.
De uns tempos pra cá eu venho percebendo que nada disso precisa ser feito pra ter algum sentimento recíproco.
Importa o quão feliz a pessoa é quando está com você e você com ela, e que apesar de tudo vocês façam bem um ao outro.

Não tenho achado necessário ainda o compartilhamento de problemas um com o outro, não andei pensando muito sobre isso, mas vou, e ao que eu tenho notado, compartlhar problemas não significa que você está incluindo a pessoa na sua vida, significa que você está incluindo ela aos seus problemas, e no fim, ela se torna um problema.
Todas as pessoas tem esse pensamento ao contrário de achar que quando você compartilha com seus companheiros seus problemas, que não dizem respeito a vocês dois, estão incluindo essas pessoas nas vidas delas e esquecem de aproveitar e realmente perceber como elas se sentem em relação á outra. Se torna um comodismo. Um paciente falando com outro paciente sobre problemas.

Dormir junto, apoiar o pulso no peito e sentir o coração batendo é bom, e faz bem.

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