quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

“ Uma relação pra dar certo tem que ter sintonia. Os dois têm que caminhar na mesma direção. Não adianta você querer puxar o outro pela mão. Tentar carregar no colo. Dar uma carona. Arrastar pelos pés. O outro tem que querer ir."
Disseram que é do Mario Quintana.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Me disseram que é do Mario Quintana, mas eu não acredito, não.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E no fim eu só constato que ler Admirável Mundo Novo acabou comigo.
Foi ler esse livro, começar a trabalhar e eu percebi que a ignorância é mesmo uma benção.
Por isso acho que parei de ler livros do tipo.
Aliás, atigamente eu vinha mudando essa imagem do blog a cada mês, mas como minha falta de cuidado com isso aqui tem sido enorme, vou deixar essa mesmo. E pra me justificar, pra mim mesma, é porque essa é mais a minha cara.
Sutiã pra fora.

Aquele em que eu percebo que sinto falta de tudo do que não deveria

Depois de passar um ano trabalhando, de segunda a sábado, durante doze meses e mais umas semanas de brinde, fiquei em casa por cinco dias. Atestado.
Bendito atestado. Ou maldito?
Fiquei em casa olhando pra tudo que é canto, com febre, doente, e pensando na vida. Eis o problema. Pensando na vida.
Só faz a gente perceber o quanto a gente sente falta de tudo que não deveria, ou até deveria, mas que ja não é mais pra se sentir falta. Vida passa, vida segue.
Mas eu sinto falta, sinto até que falta um pedaço de mim.
Eu sinto falta do pôr do sol, das tardes lendo livros, de ver filme até tarde.
Sinto falta de escrever, eu não escrevo mais. Não tenho tempo nem pra pensar em como pôr pra fora e canalizar todos os absurdos que eu vejo no mundo.
Tem tanta coisa guardada. Ainda não aprendi a canalizar.
Eu não queria, nem quero, voltar pros horários ou pra falta deles, se é que eu posso dizer assim.
Pros horários impostos.
Obrigações são necessárias, mas quando é necessário só com a gente faz uma diferença absurda.
Quando é obrigação nossa com a gente mesmo tem até outro sabor.
Eu sou de leão, não fui feita pra ter coleira.
Eu tenho muita vontade.
Fui criada assim, fazer o que?
Me mudar porque preciso? E ja não basta?
To farta.
Sem tempo pra viver, pra ler, pra ver filme, pra estudar. Quem diria, estudar?
E tudo pra que? Pra acordar cedo no sábado, trabalhar até ás 13:00 da tarde e ter um dia de descanso por semana.
E no fim do mês ficar devendo até a moça que vende hidratante Natura.

sábado, 1 de setembro de 2012

Aquele em que eu finjo que to voltando pra algum lugar

To mais perdida que cego em tiroteio. A diferença é que eu to armada também.
Traduzindo, to perdida mas nem tanto.
Tanta coisa tem acontecido, tudo ao mesmo tempo agora que eu ja nem sinto mais a necessidade de explicar nada nem traduzir o que me deixa noites e noites a fio acordada.
Mas o pior é não ter a sensação de liberdade, ah a liberdade.
Eu não tenho me sentido livre nem pra ler um livro.
To presa dentro de mim. Cheia de vontades.
Ta foda.

sábado, 16 de junho de 2012

Só pensei em escrever e ja começou a transbordar tanta coisa de mim que eu nem sei mais por onde eu quero começar.
Quando eu conseguir identificar os pedaços do que escorreu eu transcrevo.
Por enquanto tenho me bastado em pensar e não dormir

sábado, 19 de maio de 2012

Aquele com todo o típico drama

Não sei porque mas eu sou do tipo de pessoa que tem todo aquele drama de ficar segurando tudo que sente.
Não o que eu penso, jamais.
Porque pra dar opnião a boca é aberta até demais, mas me pergunta o que eu senti ontem antes de dormir que eu nem sei começar a te explicar.
Me pergunta o que eu senti quando assaltaram a loja que eu trabalho? não sei falar.
O que eu sinto quando eu quero falar alguma coisa que eu fico ensaiando na cabeça o dia todo e no fim do dia só sai da minha boca uns ~~huumm~~.
Não sei se é porque eu nunca tivesse quem me perguntasse ou se ja vem na genética.
Não sei se é falta de costume.
Sei que hoje em dia eu tenho um relacionamento e preciso disso, se não a parada não flui.
A verdade é que eu tenho vários relacionamentos que são fodidos por culpa dessa puta falta de diálogo, de não conseguir dialogar decentemente. Não é só o amoroso não, esse, coitado, é o ultimo que vem sofrendo com essas coisas.
Mas é uma angústia que me consome e eu ensaio o que eu quero dizer, por horas e horas. Dias e dias.
Ás vezes até guardo por um pedaço de vida longo demais do que deveria ser guardado.
Mas eu to tentando mudar isso, juro. Vou falando olhando pra parede, cutucando o pé, olhando pra baixo.
Quem sabe um dia?

sábado, 21 de abril de 2012

Não vou dizer que ta tudo bem, porque ai é mentira deslavada.
Mas vir pra cá pra reclamar ja ta virando prache.
Puro costume.
Passou da fase de válvula de escape.
É triste isso. Ja escrevi tanta coisa boa aqui.
Mas parece que minha vida foi consumida.
O mundo consume a gente demais.
A rotina, o trabalho, a sociedade, as pessoas.
Acho que me dói tanto porque eu ainda fico achando que tem jeito, me digo que vai ser diferente e só quebro a cara.
A pessoa que eu me tornei não é quem eu queria ser, mas a pessoa que eu era não é quem eu queria ser hoje em dia.
Pode chamar de crise existencial, eu nem ligo mais.

Aquele em que eu finjo que to de volta

Eu mal fiz o login e meus olhos ja se marejaram só pela falta que me faz de escrever e pôr pra fora.
Na verdade é pela falta de escrever.
Na verdade mesmo é pela falta de ter com quem conversar.
Não digo que voltei porque não tenho tido tempo nem pra cortar as unhas dos pés, que dirá pra prestar atenção na minha sanidade mental.

Eu tenho saudade de ser mais foda-se.
Tenho saudade de não pagar conta.
De festa de pijama.
De noite das meninas.
De noite das meninas com os meninos.
Noite de comida.
Noite de bebida com comida.
Dia de casa cheia.
De festa com a casa cheia.
To com saudade de tanta coisa e sentindo falta de nada.
To cansada é de me repetir que eu me basto.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

To meio que sem tempo praquí, não que eu esteja sem vontade, longe de mim.
E doeu um pouco pra saber como começar a juntar as letras aqui.
Meio que desaprendi.

Tem um mês e pouquinho mas sabe quando você conhece uma pessoa que parece que você ja conhecia?

Então, é bom conhecer uma pessoa que a gente ja conhecia.