segunda-feira, 31 de agosto de 2009

o Lucas me perguntou qual era a cor do meu [Des]amor e ele é verde escuro, o dele é preto, porque absorve, e o amor dele é branco porque reflete
mas meu amor é azul
azul céu
sereno e sem pressa
eu não vejo a mesma pressa do azul escuro no azul céu
eu vejo calmaria
intensidade
sutileza
delicadeza
suavidade
aconchego
azul céu e sereno, é como eu defino meu amor '-'
Acredito em amor virtual. Não adianta se valer do ceticismo da carne e dizer que a distância engana, que as pessoas não se conhecem, que pode haver desfeita e desilusão. Acredito em amor virtual. Pois nada é mais expansivo e verdadeiro do que se conhecer pela linguagem. Nada é mais íntimo e pessoal do que se doar pela linguagem. 

Não serei convencido da frieza do relacionamento na web, da articulação de fachadas e pseudônimos, da ironia e dos subterfúgios denunciados nos chats. O que acontece na internet reproduz a vida com seus defeitos e virtudes, não se pode exagerar na desconfiança. O amor virtual é tão real quanto o sangue. Não preciso enxergar o sangue para verificar se ele corre. O amor virtual trabalha com a expectativa e a ansiedade. Como um teatro que se faz de improviso, com a ardência de ser aceito aos poucos, sem o temor e os avisos em falso do rosto. 

Na correspondência, há a esperança de ser amado e de entreter as dores. A esperança aceita tudo, transforma todo troco em investimento. Um gesto de redobrada atenção, uma resposta alentada, uma frase diferente, um cuidado excessivo, a cordialidade do eco e o amor se instala. 

Não há o julgamento pelas aparências (que se assemelha a uma execução sumária), mas o julgamento em função do que se imagina ser, do que se deseja, do que se acredita. São raros os momentos em que se pode fechar os olhos para adivinhar. Adivinhar é delicioso - é se dedicar com intensidade às impressões mais do que aos fatos. Alguns dirão que é alienação permanecer horas e horas teclando ou diante de uma câmera e do computador. Mas é envolvimento, amizade, compromisso. É pressentir o cheiro, formigar os ouvidos, seduzir devagar. Não conheço paixão que não ofereça mais do que foi pedido.
Quem reclamava da ausência de preliminares deve comemorar o amor virtual? Nunca se teve tanta preliminar nas relações, rodeios, educação. Fica-se excitado por falar. Devolve-se à fala seu poder encantatório de persuadir. Afora o espaço democrático: um conversa e o outro responde. Findou o temporal de um perguntar para outro fingir que está ouvindo. No amor virtual, a linguagem é o corpo. Dar a linguagem é entregar o que se tem de mais valioso. É esquecer as roupas na corda para escutar a chuva. É recordar de memórias imprevistas como do tempo em que se ajudava à mãe a contornar com o garfo a massa do capeletti. Conversa-se da infância, dos fundos do pátio, do que ainda não se tinha noção, sem ficar ridículo ou catártico. Abre-se a guarda para olhares demorados nos próprios hábitos. A autocrítica se converte em humor; a compreensão, em cumplicidade. É uma distração para concentrar. Uma distração para dentro. Vive-se com mais clareza para contar e se narrar. 

Amor virtual é conhecer primeiro a letra, para depois conhecer a voz. A letra é o quarto da voz.

Texto de Frabrício Carpenejar

é hm

terça-feira, 25 de agosto de 2009

não que eu seja exigente nem nada
mas foi bom enquanto durou ^^'

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

e eu nem percebi que o tempo passou hm

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

é tipo o fio ligado a tomada que tem um pedaço desencapado, e de repente, cai uma gota d'agua no lugar, ai tudo entra em curto
é como o gelo fora da forma, em cima da pia, que começa a derreter e não tem escolha, vira água
é como o peixe que pula do aquário e luta por oxigênio fora d'agua
é como uma criança descobrindo o mundo, mesmo nas partes ruins
é como uma história que foi lida e teve o final inesperado
o livro esquecido na estante e aquela poeira que toma conta e acompanha o esquecimento
a sombra que mesmo sem querer acompanha o sol, e vai embora quando ele se põe
a luz que acorda sem querer quando a lua aparece

essas coisas...
é tipo isso hm

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

não Ivan, eu não manipulei o meu diário virtual
tenho tudo escrito aqui, desde os defeitos as qualidades, sério
mas o período de tempo em branco foi de esquecimento e não de manipulação, mas eu morava com você na época, então acho que você não perdeu nada
acho...mas eu te disse que seria bom escrever as coisas que voce sabe e voce sempre me dizia que era perda de tempo, que era besteira minha ¬¬'enfim...

e eu ainda to travada, e to precisando escrever hm

to travada

sério

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

oi, meu nome é felicidade *-*

o Lucas comprou o Amanhecer pra mim de presente de aniversário e sim, eu desculpo ele por não ter me dado parabéns

e eu vou estourar plastico bolha por +/- uns tres dias *-*

porque eu faço backup dos cds, e depois baixo todos da internet pra ouvir?

isso é tão....não sei hm
bendita gripe suína, que me deu mais duas semanas de férias :D


em compensação[?], vo estudar até o ano novo por isso ¬¬'
eu percebi que quando se arruma um namorado, pra todo o resto do mundo voce morre, porque todo mundo só vem falar com voce pra perguntar dele, desde que eu comecei a namorar, as pessoas só me perguntam:
- e o namorado? tah bem? tudo bem COM ELE?
- e ai? cade o namorado?
- o namorado tah bem?
- como vai o namorado?

mew, to me sentindo rejeitada, sério hm