quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Me disseram que é do Mario Quintana, mas eu não acredito, não.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E no fim eu só constato que ler Admirável Mundo Novo acabou comigo.
Foi ler esse livro, começar a trabalhar e eu percebi que a ignorância é mesmo uma benção.
Por isso acho que parei de ler livros do tipo.
Aliás, atigamente eu vinha mudando essa imagem do blog a cada mês, mas como minha falta de cuidado com isso aqui tem sido enorme, vou deixar essa mesmo. E pra me justificar, pra mim mesma, é porque essa é mais a minha cara.
Sutiã pra fora.

Aquele em que eu percebo que sinto falta de tudo do que não deveria

Depois de passar um ano trabalhando, de segunda a sábado, durante doze meses e mais umas semanas de brinde, fiquei em casa por cinco dias. Atestado.
Bendito atestado. Ou maldito?
Fiquei em casa olhando pra tudo que é canto, com febre, doente, e pensando na vida. Eis o problema. Pensando na vida.
Só faz a gente perceber o quanto a gente sente falta de tudo que não deveria, ou até deveria, mas que ja não é mais pra se sentir falta. Vida passa, vida segue.
Mas eu sinto falta, sinto até que falta um pedaço de mim.
Eu sinto falta do pôr do sol, das tardes lendo livros, de ver filme até tarde.
Sinto falta de escrever, eu não escrevo mais. Não tenho tempo nem pra pensar em como pôr pra fora e canalizar todos os absurdos que eu vejo no mundo.
Tem tanta coisa guardada. Ainda não aprendi a canalizar.
Eu não queria, nem quero, voltar pros horários ou pra falta deles, se é que eu posso dizer assim.
Pros horários impostos.
Obrigações são necessárias, mas quando é necessário só com a gente faz uma diferença absurda.
Quando é obrigação nossa com a gente mesmo tem até outro sabor.
Eu sou de leão, não fui feita pra ter coleira.
Eu tenho muita vontade.
Fui criada assim, fazer o que?
Me mudar porque preciso? E ja não basta?
To farta.
Sem tempo pra viver, pra ler, pra ver filme, pra estudar. Quem diria, estudar?
E tudo pra que? Pra acordar cedo no sábado, trabalhar até ás 13:00 da tarde e ter um dia de descanso por semana.
E no fim do mês ficar devendo até a moça que vende hidratante Natura.