quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um pequeno relato que certamente despertará pouco ou nenhum interesse em quem não se sensibiliza com pequenas coisas prosaicas corriqueiras.
No domingo ao investigar a máquina de café expresso acreditando que ela estava seca d'água, ao abrir o tal compartimento me deparei com elas, enrosquilhadas no canto na quina como um cacho de flores despidas, em polvorosa reagiram com a invasão de minha mão que revelava o ninho. Elas em choque; eu em choque. O estranhamento imediato - nós temos medo de você. Eu tenho medo de vocês! Ainda que bem que entre os insetos eram elas, as formigas. Se fossem outra forma insetívora eu talvez tivesse um colapso. Não lido bem com esses seres que abundam aos trilhões.
Na verdade enquanto verificava a água, tirava um café que depois do susto vi que dentro da xícara boiava uma delas que havia saído pelo duto.
Enfim, encerro essa passagem noturna para agradecer a existência das formigas que nos deixam do tamanho da nossa relativa insignificância.


Nando Reis, no Twitter.
www.twitter.com/nando_reis

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